quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Recomeçar

Gosto de começos e de recomeços.

E um dia destes apeteceu-me recomeçar aqui.  E gostei do que foi saindo.

Acabamos por perceber que o Sexto Sentido já não fazia sentido (olha que engraçadinha que eu estou hoje).

Por isso, a partir de hoje, mudo (mudamos?) de poiso.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

(a) Festa.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Olha só quem chegou lá a casa

(olha só quem quer descobrir tempo para por as mãos na massa!)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

E neste fim de semana...

... não será feito de:

  • actualizações frenéticas ao email "só para ver se há novidades;
  • visitas constantes a sites "só para ver se já lá está o que quero ver;
  • pensamentos sobre o monte coisas que terei que fazer segunda, quando voltar a esta secretária:
  • depressões/medidas de austeridade/o será e o que não será;
... será feito de:
  • jantar com amigos, daqueles que só se vêem de vez em quando, mas com quem há sempre assunto;
  • algumas lágrimas e muitos sorrisos, num dos meus dois casamentos preferidos do ano, com uma das duas noivas mais bonitas do ano;
  • uma corrida que vai acabar em caminhada, para ver se é desta que voltou a correr 3 vezes/semana;
  • um sofá com o Dexter, a Grey e os Friends;
  • planos para o Natal (sim, eu já faço planos para o Natal!);

E quem é que é maluca suficiente para ter um casamento muito, muito, muito especial no Sábado e inscrever-se numa corrida no Domingo? Euuuuu! 

Vamos lá ver o que sai dali! Conseguir correr continuamente metade do percurso é um vitória! :)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ando em limpezas

Número de emails não lidos, na conta do Gmail, a 20 de Setembro: 4532
Número de emails não lidos, na conta do Gmail, a 12 de Outubro: 0
Número de emails na caixa de entrada do Gmail, a 12 de Outubro:1577

(depois de organizar este ainda tenho que tratar de outras duas contas, mas eu chego lá!)

Eu ando sempre a falar do Tempo, mas tenho mesmo que dizer isto

Farto-me do frio, da chuva, dos casacos. Do Sol não. Gosto de poder lanchar ao ar livre, de ter uma brisa leve (diferente de vento horrível), de chegar a casa e abrir as janelas, gosto dos chinelos e das sandálias, da roupa solta, dos óculos de sol, dos dias claros, das colas com gelo e limão. 
Por mim passava bem com 9 meses de Primavera/Verão e 3 de Outono/Inverno, só para matar saudades. As roupas que estão no armário não se vão estragar. O chá também é bom frio. O aconchego existe sempre.

Anda meio mundo a pedir frio e eu junto-me ao outro meio que quer este tempo calor agradável. Por mim, frio só no Natal!


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Deste lado...

... aprendem-se coisas novas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fica-se triste, estupidamente triste, quando se sabe que morreu Steve Jobs.

Há ambivalências. Fica-se com pena da família dele, da mulher, Laurene e dos quatro filhos, por não terem passado mais tempo com ele. Muito desse tempo que Steve Jobs passou longe da família foi passado a melhorar as nossas vidas, de pormenor em pormenor, com um perfeccionismo escusado. Fica-se com pena de se ter aproveitado esse tempo que ele poderia ter passado com as pessoas de quem gostava, sem ser a trabalhar.

Essa culpa tem outro prolongamento egoísta: Steve Jobs estava num pico de criatividade, ousadia e entusiasmo. Os produtos da Apple em que ele não intervirá, por muito bons que sejam, não serão, com toda a certeza, tão bons como poderiam ter sido, se Steve Jobs os tivesse seguido, criticado e impelido.

Quando ele disse, no famoso discurso de 2005 na Universidade de Stanford que "a morte é capaz de ser a melhor invenção de todas", enganou-se. Disse que era a melhor maneira de remover os velhos e substituí-los por novos.

A morte de Steve Jobs só se aceita com facilidade caso se pense que, mesmo que não estivesse doente, ele já não tinha nada para dar à Apple e que já não gostava de trabalhar lá, achando que já tinha feito tudo o que havia para fazer.

Também disse que "não queria ser o homem mais rico no cemitério". É triste que tenha acontecido o que ele não queria. Steve Jobs era um optimista genuíno. Nesse discurso de 2005 falou nas décadas que lhe faltavam. A morte surpreendeu-o. Cortou-lhe os sonhos ao meio. Interrompeu-o quando ele mais se divertia.

Steve Jobs puxava pelas pessoas. Puxava, sobretudo, pelos clientes, instigando-nos a sermos mais exigentes, a elevarmos as nossas expectativas. Era um vendedor irresistível. Vendia bem as coisas que nos vendia porque fazia-o com a euforia de quem está a comprar uma maravilha por uma pechincha. A maneira como anunciava os preços de um produto, tendo-nos anteriormente induzido a pensar que iria ser muito caro, seguia uma narrativa comercial clássica mas, nas mãos e nas palavras dele, parecia um gesto de espontaneidade.

Tenho pena que Steve Jobs não possa continuar a ser Steve Jobs, com a família e os amigos e os colegas e amigos da Apple, já a ver todos os defeitos das actuais versões de todos os produtos Apple, transformados em qualidades das próximas versões.

Quando alguém gosta tanto de fazer uma coisa como Steve Jobs gostava custa saber que já não pode. É tão simples como isso.

Os computadores - sejam iMacs, iPods, iPads ou iPhones - são coisas que se desactualizam depressa. Falar nos computadores que Steve Jobs nos trouxe é triste porque, daqui a uns anos, nenhum será desejável. Todos os produtos em que Steve Jobs trabalhou serão obsoletos. Vamos preferir as versões mais recentes, nas quais ele não teve intervenção. É por isso que era tão importante que ele continuasse vivo e saudável: porque é de uma corrente que se trata, de uma corrente cheia de curvas e de quedas, que, a partir de agora, segue sem ele.

Sem ele, a corrente já não vai ser a mesma. Diz-se que há sempre sucessores. Mas só havia um Steve Jobs. Agora não há nenhum. Nem para ele, nem para a família dele, nem para os amigos dele, nem para os colegas dele na Apple, nem para a Apple que era a Apple dele, nem para nós, que éramos clientes dele e, mesmo que continuemos clientes da Apple, sabemos que nunca mais será a mesma maravilhosa coisa.

Rejeitou sempre as sondagens de mercados e os focus group e foi o próprio a dizer porquê: "As pessoas não sabem o que querem até tu lhes mostrares". Com esta pessoa em particular, Steve Jobs, morreu uma coisa grande. Só ele podia saber o que era. E mostrar-nos à maneira dele. Que pena, que pena.
Miguel Esteve Cardoso, no Público de hoje,

E agora, quando ouço o "Time of My Life" lembro-me é deste filme*


*não encontrei o raio da cena

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Do you want to spend the rest of your life selling sugared water or do you want a chance to change the world?*

Lembro-me de um livro que havia lá em casa chamado "Os Homens que Mudaram o Mundo", do Circulo de Leitores. Não sei bem o porquê, mas lembro de o levar para a escola primária para fazermos uns trabalhos sobre algumas das personagens. Lembro-me só de duas "histórias". Do Infante D, Henrique e do Edison. Lembro-me perfeitamente do retrato do infante no livro (uma pintura de José Malhoa que descobri, sem querer, no Museu Militar de Lisboa), lembro-me do meu pai me explicar que aquela era a cara que atribuímos ao Infante, mas que não havia certezas se ele teria sido efectivamente assim. Lembro-me da história do senhor que explodia comboios e criou um lâmpada. Lembro-me mesmo bem de como gostava daquele livro naquela altura (e naquela altura eu tinha uns 8 anos).

Steve Jobs mudou mundo. Gostemos dele ou não. Pensemos nele como workaholic obsessivo ou como um visionário empenhado. As coisas até poderiam ter levado um rumo semelhante ao de hoje, mas nunca tão rápido. Jobs conseguia apostar sempre um passo à frente. O rato, os sistemas operativos gráficos, os computadores cada vez mais pequenos e ergonómicos, os "sem teclas". A genialidade de ter criado uma marca que está sempre um passo à frente, que é bonita, que é diferente, e que quase irracionalmente se quer ter. E do outro lado. A ideia de um dia ter comprado o "departamento" gráfico da Lucasfilm e criado "o meu candeeiro preferido".  De, directa ou indirectamente nos ter dado um ToyStory, um Ratatui, um WALL-E.
Um dia vou contar aos meus filhos a história do homem que partiu à descoberta de Novos Mundos, a história do homem que conseguiu inventar 2332 novas e a história de Jobs. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Daquelas ideias mesmo, mesmo boas. Mas mesmo, mesmo.


Neste site/blogue. E só apetece correr para casa e poder por mãos à obra! :)

Voltaram as corridas.


5minutos a caminhar, 30 minutos a correr, 10minutos a caminhar. Depois de 4 meses sem mexer uma palha, achei que ao fim de 5minutos de corrida morria. Mas não! Devagarinho, (30 min, 3km), e sem querer assustar o corpo que andava adormecido :). Soube pela vida.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tristinhos?


melhorou?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

um dia experimento isto #01

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Outono pode ser bonito e quentinho...



mas tenho é saudades dos caracóis, das caipirinhas, das farturas, das bolas de berlim sem creme, dos jantares diferentes, do salame de chocolate,

das amendoeiras, das flores, dos desenhos, dos animais pachorrentos, das árvores carregadinhas de fruta, 

 
 
 
 dos passeios,  dos Café Zero (são tão bons), das caminhadas, de ver coisas novas, das tapas, das bebidas frescas,

 dos dias diferentes, dos Friends, do artesanato, dos vestidos, dos óculos-de-sol, das unhas azuis, dos poucos horários,

 
 dos livros devorados das revistas sobre a vida alheia,dos poemas em paredes, dos jogos parvos,
 
 das fotografias, dos chapéus, dos pés descalços, dos bares na areia, do calor, das sais curtinhas,


do calor, das coisas novas, das cores do final da tarde. 

O Outono pode ser muito bom, mas eu ainda não tinha saudades...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As saudades que eu já tinha...


(de um bom episódio) desta equipa.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Do preço livros-

Li há uns tempos este post da Rita, e fiquei a pensar que não sou, nem quero ser, minimalista no que toca a livros, DVDs, CDs e outros que tais. Ler um livro impresso, abrir a caixa de bom CD, folhear um álbum de fotografias estão todos na lista dos meus pequenos grandes prazeres. Chamem-me poluidora e muito propensa a juntar "tralha", mas o gostinho que me dá tocar nas coisas, é incomparavelmente superior ao valor que dou a um monte de bytes.

No caso especial dos livros, continuo a acreditar que o livro físico ainda está para durar muitos e bons anos. Não preciso que seja muito bom ou que tenha capa dura, sou grande fã dos livros de bolso e outras edições baratas. O que eu quero é poder folhear!

No entanto, como curiosa assumida que sou, deu-me para ver preços ebooks. Só porque sim, só para ver se aquilo me convencia ou não. Só havia uma coisa que me fizesse pensar em ir comprando um ou outro ebook: o preço substancialmente mais barato.

Calhou a ver o livro "O Velho que Lia Romances de Amor". A versão portuguesa custa cerca de 11,36€. Exactamente a mesma versão em ebook custa 10,50€.  Comprei uma edição em espanhol deste livro por cerca de 7€. Ainda dei o benefício da dúvida aos custo de tradução mas a versão francesa custa 8,59€ e a inglesa 7,33€. Tudo na mesma livraria online. Fui espreitar as versões para o kindle na amazon e o cenário é o mesmo (pouquinha diferença entre preços da versão digital e em papel).


Não gosto. Não gosto das traduções portuguesas serem geralmente mais caras que as traduções para outras línguas. Não gosto que os livros sejam tão caros. Não gosto desta disparidade de preços. 
 
Se a diferença entre um ebook e o mesmo livro impresso ronda 1€, presumo que sejam estes os custo individuais de produção e distribuição. Se um livro traduzido para português é 50% mais caro que um livro traduzido para inglês, vendidos no mesmo país e livraria (incluem por isso o mesmo imposto e o mesmo lucro para o revendedor - penso eu) quem lucra esta diferença senhores editores? Alguém entendedor de economia para me explicar estas coisas?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

(alerta de post lamechas)

Este semana foi (e vai continuar a ser) de malucos. Precisava de dias muito grandes para fazer tudo e aproveitar bem. Ando a fazer um esforço enorme para chegar ao fim e respirar de alivio e de orgulho. Por isso, chegar a "casa" e encontra uma postinha de atum assado, um arroz de forno (que eu adoro), um bolo de bolacha, um sofá e uma companhia daqueles mesmo, mesmo boas, à minha espera sabe a paraíso.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Coisas boas em dias que parecem maus




Uma fatia de bolo de noz (mesmo que seja da máquina de vending).
Um cappuccino (mesmo que totalmente industrial).
Um livro.
Um telhado só para mim.