sexta-feira, 29 de abril de 2011

Era um vale grande em livros, per favore...

Ontem, enquanto esperávamos pelo concerto, peguei nestes livrinhos para folhearmos: 

A versão low-cost do "Cozinha Para Quem Quer Poupar", da Mafalda Pinto Leite

Cozinha, da Nigella

Porque o homem é um génio e sabe tão bem ver estes desenhos :)

Por isso, se houver algum mecenas de livros a ler este blogue e a querer fazer-me feliz, eu levanto a mão. As duas até. :)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quer o Benfica esteja a ganhar ou a perder...

...agora está a ser mais ou menos assim, no concerto da Luísa Sobral, com doces e boa companhia :).

(Mr & Mrs Brown, há músicas perfeitas, não há?)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Porque é demasiado bonito para deixar passar

Namora uma rapariga que lê.
Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.

Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.

Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.

Oferece-lhe outra chávena de café com leite.

Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.

Ela tem de arriscar, de alguma maneira.

Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.

Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.

Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.

Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.

Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.

Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.

Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.

Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve.

Texto de Rosemary Urquico, encontrado no blogue de Cynthia Grow.
Tradução “informal” de Carla Maia de Almeida para celebrar o Dia Mundial do Livro, 23 de Abril, aqui.
Encontrado do blogue da Sophia Baunilha, que tem uma apaixonante paixão por livros.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Digam lá o que é que isto diz de mim.

Quarta temporada de Californication acabada e apercebo-me que compreendo (aceito? respeito?) melhor o modo de vida do Dexter Morgan que do Hank Moody.

12 semanas.


12 semanas acabadinhas.

Cheguei aos 30minutos consecutivos. Cheguei aos 40minutos consecutivos. Cheguei (pela primeira vez ontem) aos 5km consecutivos.

De 72 dias de treino baldei-me a 13. Nada mau.

Alcancei os objectivos (coisa que eu não acreditava muito).

Se foi fácil? Nem por isso. Houve dias que me custou muito calçar o raio das sapatilhas e mexer-me. Que só me apetecia alapar-me a ler ou a ver televisão ou a contar carneirinhos.  Mas depois, sabia bem, valia a pena.

É claro que fiquei chateada pelas vezes que desisti e muito orgulhosa pelas que consegui.

Agora é começar a acelerar o passo, que 5km em 40minutos é fraquinho.

Ainda não sei de onde veio esta força de vontade. Mas se por acaso me vierem a desistir, batam-me ok? Expliquem-me que o pior já passou e agora é só continuar. Que daqui a uns anos ainda a corro a meia-maratona! :)

sábado, 23 de abril de 2011

Para quem se quiser adaptar ao novo Acordo

Este conversor da Porto Editora é coisinha para dar jeito.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Do Workshop no IPF

Foi giro.

Muito giro mesmo.

Pelo curso e pelo Porto.

Porque deu para matar saudades. Para chegar ao Porto ao pôr do sol. Para tomar pequenos-almoço maravilha no McDonald’s mais giro do mundo. Para gostar ainda mais daquela cidade única. Para amaldiçoar a Ribeira e as suas maravilhosas ruas estreitíssimas num dia que tive que levar o carro para lá. Para saborear as viagens em modo Me Myself and I que sabe mesmo bem de vez em quando.
O curso correu lindamente. Acredito que o que se deu em 18horas poderia ter sido dado em 12 e tornar o curso mais baratinho um bocado, mas… valeu sem dúvida a pena. Para me obrigar a sair do automático da câmara. Para me fazer pensar um bocadinho sobre o que eu quero fotografar. Para me fazer querer mais da máquina.
Estas foram algumas das fotos que saíram de lá. A ideia agora é treinar, treinar e treinar. Sempre que me apetecer. Há para lá um livro muito engraçadinho à espera de ser lido (obrigada!) e uma objetiva (arrepio por escrever objectiva sem c) para ser experimentada.

Dos meus Sábados e Sextas no Porto, ficam as minhas imagens preferidas.
Para treinar o zooming (com zoom out)

Brincadeiras com muito tempo de obturação.
Técnica de Arrastamento nos Aliados. Sara: já que não te posso oferecer um, fica a foto :)
Mais Arrastamento, em São Bento. Ainda é preciso treinar um bocado para acertar na velocidade e focar mesmo bem o que eu quero, mas ficam tão giras.
Exercícios de Profundidade de Campo

Só porque a achei tão bonita e nunca tinha reparado nela... :)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Let´s go?

Ainda não consigo chegar aos 5km, mas ainda não acho impossível chegar lá, por isso, vamos lá inscrever-nos! :) Quem vem?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Esta coisa da boa publicidade não deixa de me surpreender e maravilhar.

E esta da Magnum está extraordinária.

Porque os próximos dias vão ser chuvosos e frios, fica a foto do fim de semana para recordar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Conservadora nestas coisas do Português

Segue-se este. Que já comecei a folhear e que me faz um bocadinho de confusão por não ter maiúsculas. Eu que sou toda conservadora nestas coisas do Português. Mas há que alargar os horizontes para um dia me aventurar num Saramago. A ver vamos. Depois conto como foi.

Cara segunda-feira, eu juro que não te odeio


Pelo menos hoje não.
Porque me fazes valorizar mais o fim de semana excelente que tive.
Porque diziam que ias ser feia e chuvosa e, para já, o dia ainda está lindo.
Porque o fim-de-semana foi tão, mas tão bom.
Porque, como dizia a R., com fins de semana de férias como este custa muito menos vir trabalhar.
Com o Workshop de Fotografia a acabar e eu cheia de vontade de por mãos à obra e praticar.
Com um pequeno-almoço no McDonald's (sim, há pequenos-almoços aqui, daqueles mesmo bons, com panquecas, e fruta, e cappuccinos e crumbles de maça, e chocolate quente, e muffins, e...)
Com um tarde de praia para lá de fabulosa (sem vento, sem calor excessivo, sem catrafadas de gente, cheia de calma).
Com uma corrida ao pôr do sol (embora semi-deprimente, porque já só tenho 27 dias para chegar aos 5km consecutivos e ainda só consigo 3!)
Com um jantar de aniversário surpresa com quase todas as minhas pessoas preferidas.
Com um domingo com brigadeiros, Baci e crepes de chocolate.
Com coisas novas e ideias novas.
Com alguns planos.

Por isso hoje, não há depressões por ser segunda-feira, só planos para a tornar melhor! :)
Boa Semana!

Sobre o Mundo Sem Fim

Cerca de 200 anos depois do que acontece nos Pilares da Terra. Com algumas referências ao Jack, à Aliena e ao Philip. Não me agarrou tanto como os Pilares, mas puxou-me para a época de tal forma que me fazia lembrar da história cada vez que ouvia alguém espirrar. Estão lá as personagens fortes, os "maus" que não morrem no fim, os visionários e os conservadores, as intrigas, as injustiças, as acusações, o amor, a inteligência, a persistência que já estavam na Kingsbridge. Um elemento adicional neste: a Peste. Uma vez mais repetiu-se a sensação anterior: um fim compulsivo. Talvez por 1100 páginas naquelas vidas me fazem querer sempre mais um bocadinho.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dos problemas do (excesso?) de tecnologia...

Fazer uma encomenda online e passar no site da Seur a cada hora que passa para ver se ela já está mais pertinho ou não.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Há noites perfeitas…

… e depois há aquelas em que eu não encontro uma palavra à altura de a definir.


A de ontem, foi assim. Indescritível, memorável, imensamente boa. Estou capaz de jurar que o tempo parou algures por ali. Jantar na Casa Agrícola, passeio pela Baixa, sangria aqui, copo acolá. Tudo tão bom. O Porto maravilhoso. De dia ou de noite. Um calor agradável. Brindes. Uma das minhas companhias preferidas. O Amor.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pelo menos pode servir de aviso

PORTUGAL’S plea for help with its debts from the International Monetary Fund and the European Union last week should be a warning to democracies everywhere.

The crisis that began with the bailouts of Greece and Ireland last year has taken an ugly turn. However, this third national request for a bailout is not really about debt. Portugal had strong economic performance in the 1990s and was managing its recovery from the global recession better than several other countries in Europe, but it has come under unfair and arbitrary pressure from bond traders, speculators and credit rating analysts who, for short-sighted or ideological reasons, have now managed to drive out one democratically elected administration and potentially tie the hands of the next one.

If left unregulated, these market forces threaten to eclipse the capacity of democratic governments — perhaps even America’s — to make their own choices about taxes and spending.

Portugal’s difficulties admittedly resemble those of Greece and Ireland: for all three countries, adoption of the euro a decade ago meant they had to cede control over their monetary policy, and a sudden increase in the risk premiums that bond markets assigned to their sovereign debt was the immediate trigger for the bailout requests.

But in Greece and Ireland the verdict of the markets reflected deep and easily identifiable economic problems. Portugal’s crisis is thoroughly different; there was not a genuine underlying crisis. The economic institutions and policies in Portugal that some financial analysts see as hopelessly flawed had achieved notable successes before this Iberian nation of 10 million was subjected to successive waves of attack by bond traders.

(...)

And what of the country’s growth prospects, which analysts conventionally assume to be dismal? In the first quarter of 2010, before markets pushed the interest rates on Portuguese bonds upward, the country had one of the best rates of economic recovery in the European Union. On a number of measures — industrial orders, entrepreneurial innovation, high-school achievement and export growth — Portugal has matched or even outpaced its neighbors in Southern and even Western Europe.

(...)

Could Europe have averted this bailout? The European Central Bank could have bought Portuguese bonds aggressively and headed off the latest panic. Regulation by the European Union and the United States of the process used by credit rating agencies to assess the creditworthiness of a country’s debt is also essential. By distorting market perceptions of Portugal’s stability, the rating agencies — whose role in fostering the subprime mortgage crisis in the United States has been amply documented — have undermined both its economic recovery and its political freedom.

In Portugal’s fate there lies a clear warning for other countries, the United States included. Portugal’s 1974 revolution inaugurated a wave of democratization that swept the globe. It is quite possible that 2011 will mark the start of a wave of encroachment on democracy by unregulated markets, with Spain, Italy or Belgium as the next potential victims.

Americans wouldn’t much like it if international institutions tried to tell New York City, or any other American municipality, to jettison rent-control laws. But that is precisely the sort of interference now befalling Portugal — just as it has Ireland and Greece, though they bore more responsibility for their fate.

Only elected governments and their leaders can ensure that this crisis does not end up undermining democratic processes. So far they seem to have left everything up to the vagaries of bond markets and rating agencies.
"Portugal’s Unnecessary Bailout" por  Robert M. Fishman, num artigo de opinião para o NYTimes
O artigo completo pode ser lido aqui. Tentei resumir (embora a minha capacidade de resumo seja uma nódoa...)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Eu vivo a sorrir


no disco Micróbio do Samba, Adriana Calcanhotto, que hoje está repetir over and over no meu ipod.

"eu vivo a sorrir, eu vivo a sorrir
pro caso de você virar a esquina
e adentrar a livraria
pro casi de o acaso estar num bom dia
pro caso de o destino me haver reservado a alegria
e o meu fado estar fadado a ser a sua sina

eu vivo a sorrir, eu vivo a sorrir
pro caso de você errar a vereda
e acertar o elevador
pro caso de o acaso estar inspirado
e emaranhar por capricho tempo e espaço
cruzando as nossas linhas soltas num laço

eu vivo a sorrir, eu vivo sorrir
vai que se materializa o meu sonho dourado
vai que me espera com boas notícias o inesperado"

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Agora é que é a sério

Ou pelo menos espero que sim... Eu e elas, 25 minutos seguidos de corrida já cá cantam. Sem bolhas ou mazelas grandes. Venham os 30.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um trabalho que durasse só até ao meio dia

... e isto e eu era muuuuiiittto feliz hoje.
(Bikini Phax, Sandálias Zara, Bandolete Bijuteria com Significado e Vestido Springfield)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Hoje, em modo nostálgico++

(a partir dos 20segundos) 

"Se queres ter muita alegria
E saber o que é saudade,
Basta teres a ousadia
De entrar nesta faculdade" :)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Uma fornada de família

Depois desta tentativa ter corrido tão bem, algures em Fevereiro voltei(amos) a por as mãos na massa.

Uma família no forno...

... Já cozidinhos e pintados ...
 
... Uma roupa à maneira
Et voilà! :)

Além dos bonecos, fizemos ainda dois porta-chaves.

Uma família já a morar algures na Galiza! :)

Cabeças dos Bonecos e Porta-chaves feitas por mim. Roupa feita pela S. e pela mãe. :)