Encontrei esta crónica num blogue hoje. Concordo com cada letrinha que aqui está.
"O que sempre soube das mulheres mas  tive à mesma de perguntar.
Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem.  Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se  desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que te tenhamos  graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores.  São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as  provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao  pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega  que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois  perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende.  Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como  qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao  volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam  tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e  estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto  de bondade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se  deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes.  Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro.  Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom  fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é  mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas  na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós  que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é  para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no  Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
(Rui Zink, jornal O Metro, 08.03.2010)
2 sentidos:
Assinava por baixo =)
Não concordo com tudo, mas a maioria, é mesmo verdade.
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