domingo, 30 de maio de 2010

D. Amélia #01

Villamanrique, 1 de Junho de 1891

(...) 
-Sobretudo quando o país aliado está perto da bancarrota, não consegue pagar as suas dívidas, nem sequer internamente, não consegue escoar os seus produtos agrícolas.
-Amélia, não quero preocupar-te mais, mas já sabemos o que vai acontecer a seguir: as pessoas vão acorrer aos bancos e tirar o seu dinheiro, o Banco de Portugal vai ficar sem reservas...
(...)
in D. Amélia, Isabel Stilwell

A "nossa" crise vem de há muito. Monarquia Mimada. República Desorientada. Ditadura das Aparências. É aparentemente o nosso Fado.
 
Eu prefiro fados positivos. E é por isso que, (inconscientemente??) contínuo a dizer que, para já, não me preocupo.

3 sentidos:

Jacinta. disse...

concordo com tudo *

Sara Francisco disse...

Eu também não me preocupo e não tenho de me preocupar. Mas acho que se houvesse menos gente a pensar em crise e a trabalhar para mais e melhor produção talvez se resolvesse mais rápido.

Nokas* disse...

Se formos a analisar a historia de Portugal, diria que o significado de "crise" já é um velho conhecido. Tirando umas pouquinhas épocas de vacas gordas, Portugal vivia crises de produção, de balança comercial negativa, de instabilidade governativa sobretudo na Primeira Republica, e afins. O período dos Descobrimentos foi áureo, o ouro do Brasil proporcionou cofres cheios mas depois a historia era sempre a mesma: acabamos em crise, com acordos comerciais que não nos beneficiam muito.
Posto isto será que é de admirar que Portugal ande em crise em 2010? Já devíamos de saber o que isso é, pelos vistos já está enraizado no sangue português.