Acredito que cada um deve fazer o que está ao seu alcance para ser feliz, que nem toda a gente acerta à primeira e que provavelmente o "depois" vai ser bem melhor que o "antes", que "muda de vida se não estiveres satisfeito". Acredito nisso tudo: sim.
Conseguir ler/ver/saber/perceber que uma relação entre pessoas que me eram minimamente queridas acabou e dizer que a notícia não me afectou minimamente: não.
E não, não é altruísmo meu. Não é pelo cão, pelo gato, pelo carro, pela casa, pelos filhos ou por eles (ou não é só por isso). É por mim. Porque eu continuo a acreditar no "e viveram juntos para sempre", no "almas-gémeas", "no testo da panela", "no par do chinelo", no amor eterno e essas coisas abalam-me sempre um bocadinho.