quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Faz todo o sentido para mim

O gmail diz que estou à beira de atingir a capacidade máxima que ele me dá para guardar emails, entre recebidos e enviados. Tenho 95% do espaço ocupado e ele (o gmail) anda preocupado com isso e avisa-me a toda a hora que tenho de me organizar. Eu já lhe expliquei que, não só a organização não é o meu forte, como tenho uma dificuldade do catatau em deitar coisas fora (também por culpa disso é que sou caótica, não há casa onde caiba tudo o que me recuso a dispensar).
De maneira que ontem estive a apagar emails que troquei há um porradão de anos com amigos, alguns emails profissionais com barbas também foram para o lixo virtual, e eu sempre a pensar que provavelmente tudo aquilo me vai fazer muita falta e a torcer-me por apagar coisas que não interessam ao menino Jesus mas que eu acho sempre que podem ser cruciais para qualquer coisa. Quando, no final da tarefa, o querido gmail disse que eu tinha apagado 3% da coisa senti um acesso de fúria e larguei-me a apagar 50 emails de cada vez, quase sem olhar. Hoje tenho de continuar com isso e não me agrada. Odeio fazer desaparecer coisas. Talvez porque elas me desapareçam muito, sozinhas, e porque eu as perca demasiado. Talvez por isso me custe ser eu, deliberadamente, a fazê-las sumir. Enfim. Mas se para o gmail já basta de recordações... quem sou eu para lhe desobedecer?
por SMS, aqui.

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